Um novo ano...


Fazia um bom tempo que eu não postava nada aqui. Muitas coisas se passaram...Ou, nem tantas assim.
Hoje, Janeiro de 2011, dia UM. Sempre pensamos "ano novo, vida nova"... Fato é, que as coisas continuam do mesmo jeito...Ao contrário do desejo mais íntimo de que, num passe de mágica, à meia noite do dia primeiro, os problemas se dissolvessem junto com as datas que levavam "2010".
Acabo de assistir o filme "Comer, Orar e Amar" (rezar, para os católicos). Isso me inspirou a escrever. Não vou dizer e não concordo que viajar até a Itália, ou Índia ou Indonésia seja a solução, muito menos adoração à um guru. A questão é...Equilíbrio. Como encontramos o equilíbrio. E outra questão que fazia parte da personagem, da autora, Elizabeth, com a qual eu me identifiquei tanto é a bagunça nos pensamentos. E a vontade de querer ter sempre tudo sob controle.
Como aconteceu com ela antes das viagens, pra mim também, 2010 foi um ano de bastante desespero. Das poucas vezes que consegui chegar mais perto de Deus, conversar com Ele, eu só conseguia pedir ajuda. Ajuda! Ajuda! "Eu não sei o que fazer".
Porque você vê sua vida indo pra um buraco, despencando mesmo. E você percebe que você não tem o controle de NADA. É péssimo não ter o controle das coisas que você quer...E das pessoas que você ama.
Isso foi o que eu tive que enfrentar em 2010. Aceitar a minha impotência. E 2011 chegou...E eu ainda não seoo que fazer...Então, só me rendo. Vou deixar Deus me guiar, a vida me levar.
Quero buscar o equilíbrio. Mas não quero pensar demais nisso. Quero viver um dia de cada vez. Aproveitar as pequenas coisas. Me permitir ser feliz, e me deixar concentrar no tempo presente. Se eu estiver pintando a janela do meu quarto, me concentrar nas pinceladas, pra pintar direito, sem ficar vagando, com a mente inundada de "onde está meu amor?"... Coisa que eu penso quase 24 horas por dia.
Me amar. Preciso me amar mais. Só assim conseguirei me concentrar em me permitir ser mais feliz com as pequenas coisas. E passarei a tirar o foco do outro.
Não. Isso não vai mudar o meu anseeeeio de ser dois. Ou, de ser dois em um. Ou, de ser finalmente uma pessoa inteira. Eu gosto dos dois conceitos,tanto de que o amor acrescenta, quanto de que completa. 1+1=2 ou 1/2+1/2=1 ou 1+1=1 :)

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